Forças de Israel iniciam exercícios simulando 'guerra em grande escala' contra Hezbollah

Estas manobras, que devem durar até quinta-feira (4), visam simular uma guerra em grande escala contra o movimento libanês Hezbollah.
Sputnik
Além disso, os exercícios também têm como objetivo testar como o Exército, os serviços de emergência e as forças de segurança interna israelenses responderiam aos conflitos domésticos nas cidades mistas árabes-judaicas em Israel.
Em maio deste ano, durante intensos confrontos entre forças israelenses (FDI) e o movimento Hamas em Gaza, as cidades de Lod, Acre e Ramallah viveram confrontos que culminaram na morte de vários manifestantes palestinos e de residentes israelenses, além de deixar mais de mil pessoas feridas e causar dezenas de milhões de dólares em danos materiais.
"Vamos testar o que aprendemos e por aquilo que passamos em níveis que não previ em termos da frente doméstica", disse o brigadeiro-general Itzik Bar, chefe do comando da Frente do Estado-Maior de Israel, recordando a violência de maio e comentando sobre os novos exercícios, informa o The Times of Israel.
Na cidade de Metula, no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano, pessoas hasteiam bandeiras do Hezbollah, Líbano e Palestina durante manifestação em solidariedade aos palestinos, nos arredores da aldeia do sul do Líbano de Kfarkila. Foto de arquivo
"O que me preocupa como chefe do comando do Estado-Maior da frente doméstica é, em primeiro lugar, a questão das munições guiadas de precisão e os efeitos que terão na nossa capacidade de atuar e nas questões de alerta de lançamentos. A segunda é a cadência de fogo e a capacidade do Hezbollah de realizar ataques de foguetes realmente maciços contra áreas geográficas específicas – vou usar a frase 'demolir a linha da frente' – fogo dirigido contra as comunidades perto da fronteira", acrescentou o comandante.
Os exercícios incluirão simulações das consequências dos disparos pelo Hezbollah do seu vasto arsenal de mísseis e foguetes contra Israel, incluindo possíveis ataques contra locais de armazenamento de produtos químicos tóxicos dentro do país, grandes cortes de energia e cenários de hospitais sobrecarregados com civis feridos.
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