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Bolsonaro dá 'pisão' no pé de Merkel e escuta da chanceler: 'Só podia ser você'

Presidente teve conversa amigável com a líder alemã e, durante o diálogo, relatou à chanceler que ele "não é tão mau quanto a imprensa diz". Merkel foi a única a ficar mais perto do mandatário, enquanto Joe Biden e outros chefes de Estado o ignoraram.
Sputnik
Nesta segunda-feira (1º) o presidente, Jair Bolsonaro, revelou que deu um "pisão" no pé da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, após um encontro "excelente", com a líder alemã durante a cúpula do G20.
"Dei uns passos em retaguarda e pisei no peito do pé dela. Ela olhou pra mim e falou: 'Só podia ser você", relatou Bolsonaro a jornalistas citado pela Época Negócios.
"À noite quis o destino que eu ficasse, entre nós, o colega da Coreia. Ela me chamou para conversar por trinta minutos, quase que fomos dançar no meio do salão, um apaixonado pelo outro", disse ainda o mandatário sobre Merkel.
O chefe do Executivo brasileiro também teria dito à chanceler que ele "não é tão mau quanto a mídia faz ele parecer", de acordo com a revista Veja. A mídia relata que os dois líderes tiveram uma conversa excepcionalmente aberta, se transformando "em um bate-papo amigável".
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, à direita, posa com o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, durante chegadas ao centro de conferências La Nuvola para a cúpula do G20 em Roma, 30 de outubro de 2021
Segundo a mídia, Merkel é conhecida por seu talento de "escutar sem julgar" e, ao contrário de outros líderes do G20, defende manter abertas as linhas de contato com Bolsonaro. 
Em Roma, chefes de Estado demonstraram pouco interesse em interagir com o presidente em resposta ao aumento do desmatamento na Amazônia.
De acordo com o próprio Bolsonaro, ele não conseguiu estabelecer contato com um dos principais chefes presentes, o presidente norte-americano Joe Biden. Entretanto, ressaltou a intenção de aproximar a relação Brasil-EUA.
"[Biden] Ele parece que está bastante reservado pra todo mundo. Fala muito pouco, diferentemente do Trump. Mas, para nós, interessa sim uma política cada vez maior de aproximação com os Estados Unidos, como se fosse uma continuidade do que fazíamos com o Trump […]", afirmou Bolsonaro.
O mandatário complementou o intuito da aproximação dizendo que "não queremos recursos, nada dos Estados Unidos. O que nós precisamos é aprofundar em muitas coisas, alguns acordos", afirmou o presidente segundo a Época Negócios.
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