"Os aliados concordaram com nossa primeira estratégia de inteligência artificial. Isso vai definir padrões para o uso responsável da inteligência artificial em conformidade com a lei internacional, indicando como vamos acelerar a adoção da inteligência artificial no que fazemos, definindo como vamos proteger essa tecnologia e lidar com as ameaças resultantes do uso da inteligência artificial pelos adversários", afirmou.
Cartazes mostrando o logo da OTAN colocados na entrada da sede da aliança, em Bruxelas, Bélgica
© REUTERS / Yves Herman
Stoltenberg também revelou a criação do "fundo de inovação da OTAN" de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) para apoiar "inovadores em toda a aliança que trabalhem em tecnologias novas e revolucionárias".
"Novas tecnologias estão redefinindo nosso mundo e nossa segurança. O novo fundo de inovação da OTAN vai garantir que os aliados não percam as últimas tecnologias e capacidades que vão ser críticas para nossa segurança", declarou.
Além disso, ele esclareceu que o fundo de inovação vai ser parte do novo Acelerador de Inovação em Defesa para o Atlântico Norte (DIANA, na sigla em inglês) do bloco, o qual vai incluir a criação de uma rede de centros de testes de tecnologia e "sítios aceleradores" destinada a "aproveitar melhor a inovação civil para nossa segurança e fortalecer os laços tecnológicos entre a Europa e América do Norte".