Ante crescimento militar da China, EUA deveriam mudar sua estratégia quanto a Pequim, diz mídia

O constante desenvolvimento militar da China continua impressionando os EUA, temendo que, com o tempo, o gigante asiático possa desferir um golpe profundo na contestada hegemonia norte-americana.
Sputnik
Segundo um artigo do Financial Times, Pequim teria conduzido um "lançamento secreto" para testar um suposto míssil hipersônico. No entanto, a China negou tal acontecimento, afirmando que tudo apenas se tratou de um ensaio de veículo espacial.
"É importante notar a tendência imparável da China em reduzir sua diferença dos EUA em algumas tecnologias militares importantes, já que Pequim está desenvolvendo continuamente sua força econômica e tecnológica", reporta o Global Times.
Entretanto, no futuro próximo, o foco militar do gigante asiático se concentrará no estreito de Taiwan e no mar do Sul da China. Nesse aspecto, segundo o Global Times, "é inevitável que a China tenha vantagem sobre a força militar dos EUA nestas áreas graças à proximidade geográfica e ao aumento contínuo da sua presença [...] A superioridade militar convencional dos EUA em todo o mundo não se traduzirá em uma garantia de superioridade nestas regiões".
Porém, não obstante as preocupações de Washington ante o desenvolvimento nuclear da China, Pequim afirma não ter planos de construir uma força nuclear do mesmo tamanho que a dos EUA. Ainda assim, o gigante asiático pretende melhorar a qualidade de sua dissuasão nuclear para fazer com que as autoridades norte-americanas abandonem completamente quaisquer ideias de chantagem nuclear contra Pequim.
A mídia chinesa revela, no entanto, que a maior capacidade de sobrevivência e eficácia dos mísseis nucleares da China está, certamente, sendo acelerada através de uma variedade de novos testes.
"Não importa que os gastos militares dos EUA aumentem e quanto equipamento novo adquiram, é impossível para os EUA continuarem disfrutando de uma superioridade militar esmagadora nas áreas costeiras da China. Washington precisa ser realista e repensar sua abordagem em relação à China", afirma a matéria.
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