Agente da CIA informa sobre sintomas de síndrome de Havana em viagem à Índia, segundo mídia

Um agente da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA, que viajou à Índia neste mês com o chefe da entidade William Burns, relatou sintomas consistentes com a chamada síndrome de Havana, de acordo com o CNN e New York Times.
Sputnik
A vítima da síndrome de Havana, que não foi identificada, teve que receber assistência médica, informou o canal CNN citando fontes.
Um representante da CIA disse à Reuters em comunicado que a agência não comenta incidentes ou funcionários específicos.
"Temos protocolos em vigor para quando indivíduos reportam possíveis incidentes de saúde anômalos que incluem recebimento de tratamento médico adequado", segundo o representante. "Continuaremos fazendo tudo o que pudermos para proteger nossos agentes."
Em julho, Burns disse ter encarregado um agente que tinha liderado a busca de Osama bin Laden de ser investigado sobre a síndrome de Havana.
No fim de 2016, os diplomatas e funcionários norte-americanos em Havana começaram a ouvir sons estranhos e a experimentar sensações físicas que supostamente resultaram em alterações auditivas, de equilíbrio e cognitivas.
Em agosto deste ano, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, adiou temporariamente sua viagem para Hanói, capital do Vietnã, devido a dois casos da doença no país. Harris seguiu para Hanói após uma análise cuidadosa ter sido feita sobre os casos.
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