"A Rússia tem um Exército incrivelmente poderoso", notou Hyten em um podcast do Conselho Atlântico. "Eles transformaram suas Forças Armadas nos últimos 20 anos".
O general observou que a Rússia não escondia a sua determinação de modernizar completamente suas forças estratégicas nucleares, espaciais e cibernéticas, mas os líderes dos EUA não prestaram atenção a esse respeito, e a Estratégia de Segurança Nacional de 2010 do presidente Barack Obama não mencionou a Rússia como um potencial futuro rival ou concorrente.
"Em 2006, [o presidente Vladimir] Putin anunciou que eles transformariam a sua força nuclear. Eles começaram a criar forças cibernéticas e espaciais agressivas. Por quê? Por causa dos EUA e da OTAN", ressaltou Hyten.
A Rússia e a China representam agora para os EUA e suas Forças Armadas um desafio estratégico que o país nunca tinha conhecido antes em sua história – não um, mas dois concorrentes do mesmo nível e ao mesmo tempo, ressaltou o alto comandante americano.
Desembarque de soldados durante exercício militar em polígono próximo da cidade de Teodósia na Criméia, Rússia
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/ "É extremamente importante que lidemos com a Rússia e a China ao mesmo tempo. […] Todo o nosso foco é olhar para a Europa, mas olhando para o oeste: a China está lá, a Rússia está lá. Eles estão na América do Sul, África e Oriente Médio. Eles têm capacidade globais", concluiu o general.
Nesta semana, a Força Aeroespacial da Rússia realizou com sucesso o lançamento de um novo míssil interceptor do sistema russo de defesa antimíssil, informou o Ministério da Defesa russo.