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Calheiros condena decisão do Ministério da Saúde e chama Queiroga de 'Pazuello de jaleco'

Senador de Alagoas afirma que Ministério da Saúde utiliza "argumentos mentirosos" para suspender vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a COVID-19.
Sputnik
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), usou seu perfil no Twitter para criticar neste sábado (18) a decisão do Ministério da Saúde de suspender a vacinação contra o novo coronavírus de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, anunciada esta semana.
Na postagem, Calheiros classificou a interrupção da imunização como "confissão de crime do Bolsonaro", e comparou o ministro Marcelo Queiroga a "Pazuello de Jaleco". Marcelo Queiroga é o quarto a comandar a Saúde em meio à pandemia de COVID-19. Desde o início da crise sanitária, já chefiaram a pasta: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello.
​Em nota publicada na quarta-feira (15), o Ministério da Saúde disse não mais recomendar a vacinação de adolescentes sem comorbidades. De acordo com as justificativas da pasta, a imunização não seria necessária, uma vez que os benefícios da vacinação dessa faixa etária ainda não estariam claramente definidos.
Apesar da recomendação do Ministério da Saúde, ao menos 21 estados e o Distrito Federal vão manter a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades.
O PSB decidiu neste sábado (18) entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nova recomendação da pasta. De acordo com a sigla, a decisão tomada foi realizada "sem qualquer embasamento científico", relata o portal Poder360.
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