Macron anuncia 'neutralização' do líder do Estado Islâmico no Sahel por forças da França

Emmanuel Macron revelou que as forças francesas neutralizaram Adnan Abu Walid al-Sahrawi, o líder do grupo terrorista Estado Islâmico no Grande Saara.
Sputnik
Adnan al-Sahrawi era o jihadista mais procurado pela França no Sahel. O presidente da França elogiou a operação de neutralização bem-sucedida em uma mensagem no Twitter.
O ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) de al-Sahrawi é altamente ativo na região fronteiriça do Mali, Burkina Faso e Níger. A região árida é pouco povoada e difícil de policiar pelas forças locais e internacionais.
"Adnan Abu Walid al-Sahrawi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico no Grande Saara, foi neutralizado pelas forças francesas. Este é outro grande sucesso em nossa luta contra os grupos terroristas no Sahel", escreveu Macron.
O presidente afirmou que a nação francesa recorda todos os mortos e feridos que combateram pela França no Sahel, bem como suas famílias. Macron disse que, em conjunto com os parceiros africanos, europeus e norte-americanos, a França continuará a luta contra os grupos terroristas.
​Esta noite, a Nação está pensando em todos os seus heróis que morreram pela França no Sahel, nas operações Serval e Barkhane, nas famílias enlutadas e em todos os seus feridos. Seu sacrifício não é em vão. Junto com nossos parceiros africanos, europeus e americanos, continuaremos este combate.
Em 2010, al-Sahrawi se juntou a um ramo da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), Katiba Tarik ibn Zayd, cujo objetivo era derrubar o governo argelino e declarar o Estado Islâmico no país. Em 2011, ele foi um dos membros fundadores do Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental.
Em 2015, al-Sahrawi jurou fidelidade ao Daesh e formou o grupo terrorista Estado Islâmico no Grande Saara.
Em outubro de 2017, al-Sahrawi liderou a emboscada de Tongo Tongo contra soldados nigerianos e norte-americanos no Níger. A morte de quatro soldados dos EUA provocou um debate sobre a presença dos Estados Unidos na África.
Os relatos afirmavam que as tropas dos EUA estavam mal preparadas para o ataque. A emboscada de Tongo Tongo permanece a maior perda de militares norte-americanos na África no século XXI.
Comentar