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Lula: 'Brasil não aguenta mais presidente tresloucado'; Bolsonaro prioriza entrevistas no Nordeste

Lula diz que Brasil "precisa de paz" diante da gestão "tresloucada" do atual presidente da República. Durante tour pelo Nordeste, ex-presidente impulsionou Bolsonaro a realizar entrevistas estratégicas na região para marcar presença.
Sputnik

Após o presidente, Jair Bolsonaro, chamar de idiota aqueles que acham melhor comprar feijão do que fuzil na sexta-feira (27), o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), utilizou o seu perfil no Twitter para criticar o atual chefe do Executivo.

O petista afirmou que Bolsonaro é "desprovido de qualquer resquício de humanidade" e que "ninguém aguenta mais conviver com um presidente tresloucado".

Lula, Bolsonaro e Nordeste

Lula estava há 12 dias em viagem pelo Nordeste visando articular alianças políticas para as eleições do ano que vem. Com alta índice de aprovação na região, o ex-presidente visitou diversos estados como Bahia, Maranhão e Pernambuco onde conversou com líderes locais, conforme noticiado. A tour do possível candidato às eleições terminou na quinta-feira (26).

Ciente da receptividade que Lula tem no local, Bolsonaro tem dedicado grande parte das suas entrevistas a meios de comunicação nordestinos.

Lula: 'Brasil não aguenta mais presidente tresloucado'; Bolsonaro prioriza entrevistas no Nordeste

De 26 entrevistas exclusivas concedidas pelo mandatário em 2021, 24 ocorreram nos meses de julho e agosto, após a divulgação da notícia de que o ex-presidente viajaria por estados nordestinos. Nove destas 24 foram para veículos da região, que recebeu a mesma quantidade de entrevistas que Sul e Sudeste juntos, de acordo com o portal UOL.

Segundo a mídia, a cada três entrevistas concedidas pelo presidente neste ano, uma foi para mídias nordestinas.

Para cientistas políticos consultados pelo portal, o desafio de Bolsonaro é superar a lembrança de prosperidade durante o governo Lula (2003-2010), período em que houve maior oferta local de empregos e políticas sociais.

"Existe uma memória positiva do eleitor, uma gratidão econômica em relação ao Lula", disse Adriano Oliveira, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco citado pela mídia.

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