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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quarta-feira (18), marcada pela primeira coletiva de imprensa dos talibãs, pelo compromisso de Biden e Johnson de reunir o G7 sobre a crise afegã e pela aprovação do memorando entre as autoridades venezuelanas e a oposição.
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COVID-19: SP atinge 100% população adulta vacinada com 1ª dose; Saúde abre negociação com Pfizer para mais vacinas

Nesta terça-feira (17), a prefeitura de São Paulo anunciou ter atingido vacinação de 100% dos adultos com a primeira dose de vacina contra a COVID-19. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, agradeceu aos profissionais engajados na campanha de vacinação, cujo empenho e profissionalismo permitiram atingir a meta. A partir de hoje (18), a cidade de São Paulo começa a imunização de jovens com idade de 16 a 17 anos com deficiência permanente ou comorbidades. Além disso, o jornal Folha de São Paulo informou ontem (17) que o Ministério da Saúde está negociando com a Pfizer para comprar mais doses do imunizante, que seriam administradas em 2023. O governo federal tenta também baixar o preço por dose da vacina, que agora está em torno de US$ 15 (R$ 79,45), para cerca de US$ 4 (R$ 21). Adicionalmente, a pasta está tentando chegar a acordo com a farmacêutica para que a vacina seja fabricada no país, com transferência da tecnologia. Entretanto, o Brasil confirmou mais 1.137 mortes e 38.218 casos de COVID-19, totalizando 570.718 óbitos e 20.417.204 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto

Câmara conclui reforma eleitoral; texto vai para o Senado

Na noite desta terça-feira (17), a Câmara dos Deputados votou a favor da reforma eleitoral que prevê o retorno das coligações para as campanhas de eleição de vereadores, deputados estaduais, distritais e federais. A proposta de emenda à Constituição foi aprovada em segundo turno, por 347 votos a favor e 135 contra. Agora o texto vai para o Senado, onde, conforme indicou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, pode enfrentar dificuldades para ser aprovado. Pacheco considera as coligações partidárias um "retrocesso". No entanto, no mesmo dia (17), o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou ter feito o compromisso com Pacheco de que a proposta não será engavetada: "Os senadores decidem. Eu só pedi o respeito ao presidente Rodrigo Pacheco de, em a Câmara aprovando em segundo turno, pautar a PEC, mas sem compromisso nenhum de resultado", cita suas palavras a Folha. Por sua vez, o presidente do Senado confirmou que "em respeito à importância da matéria, vamos submetê-la à apreciação do Senado". As alianças dos partidos foram canceladas pelo Congresso em 2017.

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Situação no Afeganistão: talibãs fazem 1ª coletiva de imprensa

Nesta terça-feira (17), o porta-voz do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), Zabihullah Mujahid, realizou a primeira coletiva de imprensa após o movimento ter tomado o poder na República Islâmica, em 15 de agosto. O porta-voz declarou o fim da guerra, disse que o Talibã não tem intenção de retaliar seus rivais e expressou o desejo de estabelecer boas relações com todos os países para recuperar a economia e ultrapassar a crise no país. Conforme escreveu o jornal The New York Times, "o tom contido" de Mujahid foi um "vislumbre" do desejo do Talibã de se tornar parte da comunidade internacional. Além disso, o porta-voz confirmou à agência Reuters que o movimento vai estabelecer diálogo com personalidades oficiais do antigo governo afegão para garantir que se sintam seguros. Ele adicionou também que os talibãs ordenaram não celebrar a tomada do poder, já que "a vitória pertence ao Afeganistão". Mesmo assim, Mujahid disse que os civis afegãos devem entregar suas armas e munições aos membros autorizados do Talibã, adicionando que qualquer queixa de civis contra membros do Talibã será investigada. Por sua vez, o vice-presidente do Afeganistão, Amrullah Saleh, utilizou as redes sociais para anunciar que é o novo presidente interino do país: "De acordo com a Constituição do Afeganistão, na ausência, fuga, renúncia ou morte do presidente, o vice-presidente passa a ser o presidente interino. Atualmente, estou no meu país e sou o legítimo presidente interino".

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Biden e Johnson concordam em realizar encontro virtual do G7 sobre Afeganistão

Na terça-feira (17), o premiê britânico Boris Johnson discutiu a situação no Afeganistão com o presidente norte-americano Joe Biden. Boris Johnson ressaltou sua intenção de aumentar a ajuda humanitária à região, conforme o comunicado do seu gabinete. Além disso, a Casa Branca confirmou que Johnson e Biden concordaram em uma reunião virtual dos líderes do G7 na semana que vem, a fim de discutir a estratégia conjunta a respeito do país na Ásia Central. "Os líderes saudaram a cooperação dos EUA e do Reino Unido nos últimos dias para ajudar a evacuar nossos nacionais, atuais e antigos funcionários, e outros do Afeganistão. Eles decidiram continuar trabalhando em estreita colaboração nos dias e semanas seguintes para permitir que o maior número possível de pessoas abandone o país", diz o comunicado. O documento também indica que Johnson e Biden concordaram sobre a necessidade de a comunidade global unir esforços para prevenir uma crise humanitária no Afeganistão. Na terça-feira (17), os Estados Unidos evacuaram cerca de 1.100 cidadãos norte-americanos, de acordo com os dados da Casa Branca. No total, mais de 2.200 diplomatas e outros civis foram evacuados do solo afegão em voos militares, informou à Reuters um oficial da segurança.

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Assembleia Nacional da Venezuela aprova memorando assinado pelas autoridades e oposição

A Assembleia Nacional venezuelana aprovou o memorando celebrado recentemente durante as negociações entre as autoridades e a oposição do país, de acordo com os resultados da votação. "O memorando foi aprovado por unanimidade", afirmou após a votação o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez. As conversações tiveram início em 13 de agosto no México e, segundo ambas as partes, foram construtivas. A nova rodada de negociações acontecerá de 3 a 6 de setembro. No memorando, assinado no início do encontro, os lados fixaram o desejo de respeitar o Estado de direito da Venezuela, a coexistência política e social, a renúncia à violência e indenização às vítimas da violência, proteção da economia nacional e proteção social aos cidadãos, bem como garantias de cumprimento das obrigações assumidas durante as negociações atuais, seu monitoramento e verificação. As partes também concordaram em trabalhar para garantir os direitos políticos de todos os cidadãos da Venezuela, dar garantias eleitorais e estabelecer a data das eleições no país com a participação de observadores, bem como suspender as sanções contra a República Bolivariana e restaurar os direitos dos participantes do processo político.

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Bolívia afirma que secretário-geral da OEA participou do golpe de Estado em 2019

O vice-ministro das Relações Exteriores boliviano, Freddy Mamani, disse em entrevista à Sputnik nesta terça-feira (17) que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos participou do golpe de Estado de 2019. "É importante mencionar que o golpe aconteceu com a participação de [Luis] Almargo", afirmou Mamani e ressaltou que o secretário-geral da OEA "se converteu em ministro da colonização do governo dos EUA, então a cargo de Trump". Nesse sentido, recordou que muitos países questionaram a atuação do ex-chanceler uruguaio ao considerarem que ele "excedia suas competências. Trabalhou de maneira política, sem respeitar a carta da OEA, especialmente o princípio de não intervenção nos assuntos internos dos Estados". "Muitos países [...] estamos pensando em reconstruir a OEA, porque já não tem uma voz válida para os países da América Latina e o Caribe", apontou, ao ressaltar que alguns deles pensam em iniciar um processo judicial contra Almargo. Em 2019, após as eleições de outubro na Bolívia, nas quais o ex-presidente Evo Morales venceu, a OEA assegurou que houve irregularidades nas eleições, o que levou a que as Forças Armadas pedissem ao ex-mandatário que se afastasse.

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