'Maior derrota da história dos EUA': Trump ataca Biden após Talibã assumir controle do Afeganistão

O governo do democrata Joe Biden afirmou que os EUA vão enviar 1.000 soldados para o Afeganistão, elevando o número de forças norte-americanas no país para cerca de 6.000 no país.
Sputnik

O ex-presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, comentou neste domingo (15) a recente retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, afirmando que a volta ao poder do movimento Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) se tornou "uma das maiores derrotas da história norte-americana".

O que [o presidente norte-americano] Joe Biden fez com o Afeganistão é lendário. Será uma das maiores derrotas da história norte-americana!

Trump afirmou que é hora para o atual presidente Biden renunciar, "pelo que ele permitiu que acontecesse no Afeganistão, junto com a subida enorme da COVID, a catástrofe na fronteira, a destruição da independência energética e nossa economia paralisada."

O ex-presidente norte-americano adicionou que a renúncia "não deveria ser um grande problema", dado que, segundo Trump, Biden "não foi eleito legitimamente em primeiro lugar!"
'Maior derrota da história dos EUA': Trump ataca Biden após Talibã assumir controle do Afeganistão

O governo Biden afirmou que os EUA vão enviar 1.000 soldados para o Afeganistão, elevando o número de forças norte-americanas no país para cerca de 6.000 no país.

Talibã reassume o poder

Vinte anos após ter sido expulso do Afeganistão pelos EUA, o movimento Talibã assumiu o controle total da capital afegã, Cabul, levando o presidente afegão Ashraf Ghani a renunciar e deixar o país para evitar "derramamento de sangue".

Um porta-voz do gabinete político do Talibã disse neste domingo (15) que o grupo não acredita que as forças estrangeiras vão repetir "sua experiência fracassada no Afeganistão novamente".

"Agimos com responsabilidade em cada etapa e garantimos a paz com todos [...]. Estamos prontos para lidar com as preocupações da comunidade internacional por meio do diálogo", disse o porta-voz Mohammad Naeem à emissora Al Jazeera.

O porta-voz acrescentou que o Talibã possui vários canais de comunicação com países e "queremos desenvolver esses canais".

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