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Após depoimento agitado resultando em fim da sessão, Barros diz que CPI é 'circo que precisa acabar'

O líder do governo na Câmara diz que vai à CPI "quantas vezes forem necessárias", já que a comissão "não tem absolutamente nada contra" ele. Cúpula da CPI avalia se deputado passará de convidado a convocado na comissão.
Sputnik

Após passagem polêmica pela CPI da Covid ontem (12) resultando em bate-boca e posterior suspensão do depoimento, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse hoje (13) que a CPI no Senado "é um circo" que tenta desgastar o presidente Jair Bolsonaro e o governo, segundo o UOL.

"Vou quantas vezes quiserem, não tem problema, mas vou lá, vou sentar, e vou dar minha opinião para a CPI. O senador Omar Aziz disse que eu só posso dar minha opinião da porta pra fora, acho que ele não sabe o que são as prerrogativas de um parlamentar, tenho direito de dar minha opinião e eu estar lá como convidado, convocado, tanto faz, não perco meu direito da minha imunidade parlamentar. E vou falar o que eu penso: essa CPI é um circo, e como circo, precisa acabar", disse Barros na manhã de hoje citado pela mídia.

O líder do governo também afirmou que a comissão "não tem absolutamente nada" contra ele.

"Eles não têm nada até agora, ficaram aí 40 audiências e não conseguiram uma coisa consistente. Querem continuar com essa narrativa, eu não vou permitir, eu sou líder do governo, vou lá e defendo o governo", acrescentou.

Para a cúpula da CPI, Barros mentiu ao longo do depoimento. Senadores independentes e da oposição se irritaram quando o deputado acusou a comissão de afastar do Brasil empresas que vendem vacinas contra a COVID-19 e começou, então, as divergências e bate-boca que levou a suspensão da sessão.

Após depoimento agitado resultando em fim da sessão, Barros diz que CPI é 'circo que precisa acabar'

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse ainda que reavaliaria a condição de Barros como convidado da CPI. Isso significa que a Comissão Parlamentar de Inquérito pode transformá-lo em convocado, situação em que o depoente é submetido a regras mais rigorosas.

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