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Bolsonaro ironiza indiciamento da CPI e diz que Barros 'vai se sair bem' ao depor na comissão

Ontem (11), a cúpula da CPI da Covid decidiu que vai propor o indiciamento do presidente pelos crimes de charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa. Segundo Bolsonaro, "fazem isso porque não tem como me acusar".
Sputnik

Nesta quarta-feira (12), em entrevista para rádio Jovem Pan Maringá (PR), o presidente, Jair Bolsonaro, fez comentários acerca do seu possível indiciamento por charlatanismo e curandeirismo pedido pela CPI da Covid junto ao Ministério Público Federal (MPF).

O presidente ironizou a ação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

"Como não tem como me acusar, vão me denunciar por charlatanismo e curandeirismo", disse Bolsonaro dando risada.

O chefe do Executivo também fez declarações sobre o depoimento do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), na CPI hoje (12), sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin.

"Estou ansioso pela ida dele à CPI, ele vai lá explicar o que aconteceu. Tenho convicção pelo que conheço do Barros. Neste caso específico da vacina, acho que vai se sair bem", disse.

O nome de Ricardo Barros veio para os holofotes após ser citado no depoimento dos irmãos Miranda à CPI como sendo a pessoa que teria ajudado na articulação para compra, supostamente irregular, do imunizante indiano.

Bolsonaro ironiza indiciamento da CPI e diz que Barros 'vai se sair bem' ao depor na comissão

De acordo com o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Barros seria o nome citado por Bolsonaro quando o mesmo foi alertado pessoalmente sobre trâmites estranhos na negociação. O presidente, segundo Miranda, teria dito "isso é coisa de um fulano", fazendo referência ao líder do governo na Câmara.

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