'Síndrome de Havana' de diplomatas americanos continua em Viena, relata mídia

Diplomatas norte-americanos sentiram fenômenos de mal-estar estranhos em Viena, Áustria, o primeiro local depois de Havana, Cuba, escreve a revista norte-americana New Yorker.
Sputnik

Mais de 20 casos de sintomas semelhantes ao que ficou conhecida como "síndrome de Havana" foram relatados entre diplomatas, oficiais de inteligência e outros funcionários públicos dos EUA em Viena, Áustria, desde o início do mandato do presidente norte-americano Joe Biden, relata na sexta-feira (16) a revista New Yorker.

De acordo com funcionários dos EUA, Viena se tornou o local com segundo maior número de casos desse mal-estar misterioso, depois da própria Havana, Cuba, escreve a mídia.

"Junto com nossos parceiros no governo dos Estados Unidos, estamos investigando ativamente relatos de possíveis incidentes de saúde inexplicáveis na embaixada dos EUA em Viena", escreve a New Yorker citando um funcionário do Departamento de Estado norte-americano.

O jornal Die Presse, da Áustria, escreve, por sua vez, em conexão com o artigo da New Yorker, que a embaixada dos EUA está redirecionando as consultas sobre a "síndrome de Havana" em Viena para Washington, EUA.

"Levamos muito a sério os relatos de mal-estar de nosso pessoal. No momento não sabemos a causa, não há nenhuma indicação se atores estrangeiros estão envolvidos nos incidentes. Uma investigação ativa está em andamento", disse o Departamento de Estado à publicação austríaca.

A "síndrome de Havana" foi observada entre os diplomatas norte-americanos em Cuba em 2016 e 2017, e também na China em 2018. Os diplomatas foram supostamente expostos a efeitos sonoros que levaram a consequências a longo prazo para sua saúde.

A mídia dos EUA tem acusado periodicamente a Rússia de organizar "ataques acústicos", com o Ministério das Relações Exteriores russo chamando essas acusações de "totalmente absurdas e insinuações estranhas".

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