COVID-19: Biden diz que redes sociais estão 'matando pessoas' com informações erradas sobre vacinas

A desinformação sobre a COVID-19 proliferou durante o último ano em redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube. Pesquisadores e legisladores há muito tempo acusam o Facebook de não policiar conteúdo falso em sua plataforma.
Sputnik

O presidente norte-americano Joe Biden afirmou nesta sexta-feira (16) que plataformas como Facebook "estão matando pessoas" por permitir que informações incorretas sobre vacinas contra COVID-19 sejam publicadas na rede social.

"Elas estão matando pessoas [...]. Veja, a única pandemia que temos está entre os não vacinados", disse Biden, citado pela agência Associated Press, a repórteres na Casa Branca quando questionado sobre desinformação e qual era sua mensagem para plataformas como o Facebook.

A desinformação sobre o novo coronavírus proliferou durante o último ano em sites e redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube. Pesquisadores e legisladores há muito tempo acusam o Facebook de não policiar conteúdo falso em sua plataforma.

COVID-19: Biden diz que redes sociais estão 'matando pessoas' com informações erradas sobre vacinas

Mais críticas às redes sociais

Os comentários de Biden ocorrem um dia depois que o cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, ter declarado que a desinformação sobre as vacinas contra a COVID-19 é uma ameaça à saúde pública.

"A desinformação representa uma ameaça iminente e insidiosa à saúde de nossa nação […]. Devemos enfrentar a desinformação como nação. Vidas dependem disso", afirmou Murthy na quinta-feira (15), segundo a mídia.

No início da sexta-feira (16), a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, também criticou o Facebook: "Obviamente, existem medidas que eles tomaram. Eles são uma empresa do setor privado [...]. Há medidas adicionais que eles podem tomar. É claro que há mais coisas que podem ser feitas", afirmou Psaki em coletiva na Casa Branca.

Os casos de COVID-19 nos EUA aumentaram 70% em relação à semana passada e as mortes aumentaram 26%, com surtos ocorrendo em partes do país com baixas taxas de vacinação.

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