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Senadores temem que Planalto articule durante recesso para não viabilizar prorrogação da CPI

Recesso da CPI da Covid deixa senadores apreensivos se governo aproveitará período para convencer outros membros a não votarem a favor da prorrogação. CPI terminará em 7 de agosto caso extensão não seja aceita.
Sputnik

No próximo dia 16, a CPI entrará em recesso, e as férias da Comissão Parlamentar de Inquérito estão "tirando o sono" de alguns senadores, de acordo com o blog de Lauro Jardim em O Globo.

Além de estarem preocupados de as investigações perderem o fôlego, o grupo majoritário, chamado de G7 (grupo de senadores independentes e de oposição), também teme que o governo consiga se mobilizar no período e convencer outros membros a retirarem assinaturas do pedido de prorrogação dos trabalhos do colegiado por mais 90 dias.

A prorrogação foi pedida pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ela contou com 31 assinaturas, apenas quatro a mais do que o necessário.

Entretanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), disse que só vai analisar o pedido após o recesso, o que deixa a CPI em uma incerteza sobre a prorrogação, segundo a mídia.

Senadores temem que Planalto articule durante recesso para não viabilizar prorrogação da CPI

Todo esse ambiente de imprecisão estaria preocupando os senadores. A CPI da Covid, até o momento, tem a data marcada do dia 7 de agosto para o seu término. Os senadores do G7, no entanto, lutam para sua prorrogação mediante as novas informações sobre suposto caso de corrupção na compra de vacinas contra a COVID-19.

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