Em 4 de junho, assaltantes armados invadiram a aldeia de Solhan à noite, abriram fogo contra os residentes e queimaram casas. O porta-voz do governo, Ousseni Tamboura, disse que a maioria dos assaltantes eram crianças. A ONU condenou a ação.
"Condenamos veementemente o recrutamento de crianças e adolescentes por grupos armados não estatais. Trata-se de uma violação grave de seus direitos fundamentais", afirmou o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), citado pela Reuters.
Apesar das intervenções das forças de paz da ONU e das forças armadas internacionais, os ataques de extremistas islâmicos continuam na região do Sahel, na África Ocidental, incluindo os países vizinhos Mali e Níger.
As autoridades locais no norte de Burkina Faso, onde os jihadistas controlam grandes áreas, afirmam que as crianças-soldados têm sido usadas pelos grupos islamistas durante os últimos anos, mas o ataque deste mês foi o maior até agora.