Forças Armadas da Rússia tornarão fronteiras ocidentais 'insuperáveis' para OTAN, diz especialista

As novas 20 formações e unidades militares que serão estabelecidas no Distrito Militar Ocidental permitirão neutralizar novas ameaças e desafios à segurança da Rússia por parte da OTAN, além de reforçarem significativamente o potencial do distrito, comentou à Sputnik especialista militar Igor Korotchenko.
Sputnik

Nesta segunda-feira (31), o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou durante uma reunião no Ministério da Defesa que, em resposta às ações da OTAN liderada pelos EUA, a Rússia vai formar na direção ocidental cerca de 20 novas formações e unidades militares.

"Esta é uma decisão totalmente natural e oportuna, tendo em conta o agravamento da situação político-militar na Europa e as preparações ativas da OTAN para ações militares contra a Federação da Rússia. As novas unidades serão responsáveis por responder a ameaças tanto atuais como emergentes da Aliança do Atlântico Norte e reforçarão a segurança de nossas fronteiras ocidentais para torná-las insuperáveis em caso de expansão militar do bloco da OTAN", disse Korotchenko.

O especialista observou que será possível formar novas unidades tanto no quadro de contingente existente das Forças Armadas da Rússia como no âmbito de sua expansão.

"Não é de excluir que seja tomada uma decisão organizacional de aumento do número de efetivos, se isso for necessário, mas isso já é uma prerrogativa do Conselho de Segurança da Rússia e do presidente russo enquanto comandante supremo. Por enquanto temos a possibilidade, no âmbito do número [de efetivos] e infraestrutura existentes, para procurar a possibilidade [para criação] de novas formações", concluiu.

Em meados de abril, o ministro da Defesa da Rússia afirmou que os Estados Unidos e OTAN estão deslocando suas tropas para perto das fronteiras europeias russas. Por sua vez, a Rússia está tomando medidas em resposta a suas ações militares ameaçadoras.

Os Estados Unidos e OTAN estão deslocando suas tropas para perto das fronteiras europeias da Rússia, mantendo o principal potencial militar na região do mar Negro e no Báltico, de acordo com Shoigu.

Comentar