China promete apoio econômico à Coreia do Norte em meio a tensões com Ocidente, segundo mídia

Pequim afirmou que vai manter a colaboração com a Coreia do Norte e ajudar o país a enfrentar as pesadas sanções impostas pelo Ocidente, nomeadamente pelos EUA.
Sputnik

Na quinta-feira (28), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou na capital chinesa com o novo embaixador da Coreia do Norte em Pequim, Ri Ryong Nam, reafirmando que as duas nações fortalecerão sua "amizade tradicional", informa o South China Morning Post.

"A China está pronta para manter uma comunicação estratégica de alto nível com a Coreia do Norte, promover ativamente a cooperação pragmática em vários campos", declarou Wang, citado pela mídia chinesa.

"O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reuniu com o embaixador norte-coreano em Pequim, Ri Ryong-nam, no complexo diplomático de Diaoyutai na quinta-feira (28)."

O mesmo acrescentou que a "China apoia firmemente a Coreia do Norte no desenvolvimento de sua economia e na melhoria da vida de seu povo, e está disposta a continuar fortalecendo a assistência à Coreia do Norte dentro de suas capacidades", citado na matéria.

Apesar de ter suas reservas relativamente à política nuclear de Kim Jong-un, a China tem se mantido como principal aliado político e econômico de Pyongyang. Junto com a Rússia, o gigante asiático tem apelado repetidamente para que as sanções impostas a seu aliado sejam aliviadas, de acordo com o South China Morning Post.

As declarações do chanceler chinês parecem coincidir com o momento em que se acredita que o gigante asiático se prepara para retomar os serviços ferroviários de carga com a Coreia do Norte, através da cidade de Dandong, na fronteira nordeste do país. Esta ligação de trem se encontra fechada desde janeiro de 2020 devido à pandemia da COVID-19.

O fortalecimento dos laços entre Pequim e Pyongyang é uma ocasião de grande importância para a Coreia do Norte, tendo em conta sua situação geral bem como suas questões securitárias na península coreana.

A reunião dos dois diplomatas tem lugar após o encontro do presidente dos EUA, Joe Biden, com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na Casa Branca, como parte de seu esforço para construir uma frente unida com aliados contra as alegadas ameaças à segurança vindas da China e da Coreia do Norte.

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