Alemanha proíbe protesto anti-lockdown e 3 mil policiais mandam manifestantes para casa

Neste sábado (22), a polícia de Berlim disse à Sputnik que várias grandes manifestações contra as restrições impostas para controlar a COVID-19 foram proibidas de ocorrer na capital alemã ao longo do final de semana.
Sputnik

A expectativa era de que cerca de 16 mil pessoas se reunissem no centro de Berlim para o protesto, onde vários prédios governamentais estão localizados.

"Grandes manifestações programadas para hoje [22] e amanhã [23] perto do distrito governamental em Berlim foram canceladas. A ordem está sendo cumprida por mais de 3.000 policiais", disse a polícia.

Vários ônibus que transportavam manifestantes foram impedidos de sair do local programado em direção a uma reunião, durante a manhã deste sábado (22). Vários ativistas do protesto foram multados pela polícia. Um correspondente da Sputnik relatou de Berlim que os policiais isolaram o Portão de Brandemburgo.

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A cidade de Berlim iniciou a reabertura gradual em intervalos de 14 dias no dia 18 de maio. Neste sábado (22), as regras impostas apontam ainda que os residentes continuam obrigados a usar máscaras nos espaços públicos, observar o distanciamento social e não sair de casa por motivos não essenciais. Os empregadores foram solicitados a providenciar oportunidades de trabalho em casa sempre que possível.

A Alemanha é um dos países mais impactados pela pandemia da COVID-19. Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, o país acumula 3.652.896 casos confirmados de COVID-19 e 87.320 óbitos causados pela doença. Segundo o levantamento do site Our World in Data, a vacinação contra o novo coronavírus na Alemanha alcançou cerca de 33 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose da vacina contra o SARS-CoV-2.

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