De acordo com organizações de direitos humanos da Colômbia, cerca de 50 pessoas morreram em meio aos protestos em andamento no país, incluindo um policial, enquanto quase 600 ficaram feridos e outras centenas foram detidas.
Manifestantes, assim como instituições internacionais, têm chamado a atenção para o uso desproporcional da força pela polícia colombiana durante os protestos.
"Uma das principais lições dos protestos sociais é que a informação costuma ser usada para difamação, desinformação e criação de notícias falsas [...]. As organizações não governamentais são uma fonte dessas informações", disse o ministro à Sputnik.
Molano sublinhou que a Procuradoria-Geral da República da Colômbia é o único órgão com poderes para fornecer esses dados.
"A Procuradoria-Geral apurou claramente que o número de homicídios relacionados aos protestos é de 15. Quatro deles estão vinculados à atuação da polícia e os outros 11 estão sendo investigados agora", acrescentou o ministro.
Greves de trabalhadores e protestos públicos começaram na Colômbia, no mês passado, contra a chamada Lei de Solidariedade Sustentável, um projeto de reforma tributária que foi arquivado após as manifestações. Os sindicatos alertaram que o projeto levaria pelo menos 1,5 milhão de trabalhadores a pagar mais impostos.