China: EUA dizem que se preocupam com direitos humanos, mas ignoram sofrimento do povo palestino

Nesta sexta-feira (14) a China acusou os EUA de "ignorarem o sofrimento" dos palestinos, após Washington bloquear uma reunião do Conselho de Segurança da ONU programada para abordar a escalada bélica entre Israel e Palestina.
Sputnik

Enquanto no Oriente Médio se agrava um conflito que já levou vida de mais de 100 pessoas, os EUA, o principal aliado de Israel, têm evitado abordar o problema, bloqueando uma reunião virtual marcada para esta sexta-feira (14), embora acabando por concordar em realizá-la no domingo (16).

Hua Chunying, a porta-voz da chancelaria chinesa, disse em declarações aos jornalistas que Washington se opõe à vontade da comunidade internacional.

"Na segunda sessão de consultas de emergência em 12 de maio, quase todos os membros do Conselho de Segurança apoiaram a divulgação de uma declaração à mídia sobre a situação na Palestina, mas os EUA ficaram sozinhos obstruindo a voz do conselho, opondo-se mais uma vez à comunidade internacional. Por que os EUA fizeram isso? Esta é questão que também colocamos", disse a porta-voz.

China: EUA dizem que se preocupam com direitos humanos, mas ignoram sofrimento do povo palestino
"Os EUA afirmam se preocupar com os direitos humanos dos muçulmanos. No entanto, assim que os recentes confrontos entre Israel e a Palestina arrastaram um grande número de muçulmanos palestinos para a guerra e sofrimentos, os EUA fecharam os olhos aos seus sofrimentos", acrescentou Hua Chunying.

Os EUA recusaram-se a aceitar duas declarações conjuntas que apelavam à cessação das hostilidades, considerando-as "contraproducentes" neste momento, escreve a AFP. Por outro lado, o presidente dos EUA Joe Biden expressou seu firme apoio a Israel e a seu "direito legítimo de se defender".

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