Ataques israelenses já mataram 115 pessoas e feriram mais de 600, dizem autoridades da Faixa de Gaza

Número total de vítimas mortais e feridos no confronto entre as forças de Israel e grupos palestinos na Faixa de Gaza aumentou novamente, incluindo 11 mulheres e 27 crianças.
Sputnik

Os ataques aéreos e bombardeios de artilharia israelenses contra a Faixa de Gaza fizeram aumentar o número de mortos para 115 e o de feridos para 600, informou o Ministério da Saúde local.

"O número de mortos aumentou para 115, incluindo 27 crianças e 11 mulheres. Mais de 600 pessoas foram feridas com diferentes graus de gravidade", afirma o órgão.

Segundo o Exército de Israel, as forças terrestres israelenses não entraram na Faixa de Gaza.

"Não havia Forças de Defesa de Israel dentro da Faixa de Gaza. Havia forças terrestres que estavam envolvidas em ataques contra alvos no interior da Faixa de Gaza", anunciou Yonatan Konrikus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, em um briefing, acrescentando que elas não estão presentes na Faixa.

A situação na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza palestina se agravou na na noite de 11 de maio. Um total de 1.800 foguetes foi disparado quase continuamente na direção dos centros populacionais israelenses, provocando a morte de seis civis e um soldado israelenses, segundo os últimos dados. Cerca de 300 foguetes explodiram dentro do enclave palestino, disseram forças israelenses.

Os ataques aéreos e de artilharia israelenses contra a Faixa de Gaza foram maciços, atingindo alvos dos grupos palestinos Hamas e a Jihad Islâmica. Mais de quatro mil prédios e casas residenciais foram destruídos, e o abastecimento de eletricidade foi interrompido no enclave.

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