No exercício, que ocorreu no mar Amarelo, aeronaves como o KJ-200, de alerta precoce, caças J-10A e bombardeiros JH-7A enfrentaram um grupo de aviões J-15 vindos do mar, baseados em porta-aviões, informou a emissora CCTV, citada pelo jornal Global Times.
Além das aeronaves, sistemas de mísseis antiaéreos em terra também foram acionados no exercício, que simulou ataque e defesa em diferentes ambientes, incluindo ar-ar, ar-mar e ar-terra.
"O exercício praticou o desenvolvimento do sistema de reconhecimento e alerta precoce, ataque rápido e ataque e defesa coordenados, bem como o aprimoramento das competências dos oficiais no campo de batalha", afirmou o subcomandante da aviação naval chinesa, Bian Fengchun.
Este tipo de combate simulado é de fundamental importância tanto para as forças aéreas baseadas em terra, quanto para os porta-aviões, afirmou por sua vez o especialista militar chinês Fu Qianshao.
O especialista ressalta que o combate simulado em grande escala mostra que os caças J-15 e seus pilotos alcançaram significativas capacidades de combate, na medida em que podem participar de exercícios em grupo em um cenário tático real.
Desta forma, Pequim aparentemente envia um sinal aos porta-aviões norte-americanos, que frequentemente conduzem operações próximo do território chinês, operações que Pequim considera provocativas.