EUA acusam Irã de 'crueldade' por informações falsas sobre libertação de estrangeiros

O vazamento de informações falsas por parte do Irã sobre a libertação de cidadãos estrangeiros detidos no país foi uma medida cruel, destinada a aumentar a pressão sobre Washington, disse hoje (6) um funcionário do alto escalão do governo dos EUA.
Sputnik

No último domingo (2), as informações sobre um suposto acordo alcançado entre o Irã e os países ocidentais sobre a repatriação de estrangeiros, entre os quais há pelo menos cinco norte-americanos, foram notícia em todo o mundo, antes de serem refutadas pelos Estados Unidos, que prometeu continuar com os esforços para levar os seus cidadãos para casa.

"Você só pode imaginar o sofrimento que tiveram que suportar as famílias dos detidos, quando pensaram por um momento que os seus entes queridos seriam mandados de volta para casa. Isso é de uma crueldade indescritível", disse aos jornalistas o funcionário do Departamento de Estado dos EUA, que acrescentou que Washington está decidido a fazer o que for possível para trazê-los para casa.

"Contudo, realmente esperaríamos que o Irã não submetesse os detidos e as suas famílias ao que tiveram que suportar no domingo passado [2], quando, por um breve momento, viram a notícia de que os seus entes queridos retornariam para casa porque se chegou a um acordo", afirmou.

Além disso, o funcionário norte-americano acusou o Irã de utilizar os detidos "como peões para tentar obter concessões dos Estados Unidos e de outros países".

O integrante do alto escalão do Departamento de Estado dos EUA reiterou que ainda não há um acordo, mas que os EUA estão buscando um ativamente, independentemente das conversas de Viena sobre o restabelecimento do acordo nuclear com o Irã. 

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