Simulação de asteroide liderada pela NASA termina em desastre inevitável para Terra

Ainda não existe tecnologia na Terra que possa impedir um asteroide massivo de eliminar a Europa, de acordo com simulações realizadas por agências espaciais.
Sputnik

O experimento de uma semana liderado pela NASA concluiu que a catástrofe seria inevitável, mesmo com preparo de seis meses.

O cenário do impacto hipotético apresentado durante Conferência de Defesa Planetária organizada pelas Nações Unidas provou que os governos estão lamentavelmente despreparados para este tipo de desastre.

"Se fôssemos confrontados com o cenário na vida real, não seríamos capazes de lançar qualquer nave espacial em tão curto prazo com capacidades atuais", avisaram os participantes, de acordo com publicação da NASA.

Os cientistas de várias agências espaciais participaram de um cenário simulado em que um asteroide fictício designado 2021 PDC estava destinado a colidir com a Terra. À medida que novas informações começaram a chegar, ficou claro que o asteroide estava a caminho de cair na Europa.

O asteroide fictício atingiu a República Tcheca perto da fronteira com Alemanha e Áustria. O asteroide, que tinha apenas 100 metros de diâmetro, causou danos graves a uma área de 300 quilômetros de diâmetro, com os danos aumentando enquanto se aproxima do local do impacto.

Os participantes da simulação consideraram várias opções, incluindo empurrar o asteroide para fora do curso, mas, infelizmente, já estava muito perto da Terra para que isso fosse eficaz.

Adicionalmente, um pesquisador determinou que "a força requerida para deslocar o asteroide fictício 2021 PDC de uma rota de colisão com a Terra é tão grande que arrisca destruir o asteroide – provavelmente criando múltiplos fragmentos massivos que poderiam impactar a Terra".

Os cientistas também ponderaram o uso de explosivos nucleares para destruir ou apenas reduzir severamente as chances de qualquer grande objeto ser capaz de passar através da atmosfera terrestre. Mas a equipe foi confrontada com a realidade de que "as leis internacionais descartam o uso de armas nucleares no espaço", o que significa que havia pouco que pudessem fazer em tão curto prazo.

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