União Europeia pretende enviar ajuda à Índia para deter avanço recorde da COVID-19 no país

A União Europeia (UE) está se preparando para ajudar a Índia no enfrentamento ao pico recorde de casos do novo coronavírus no país asiático, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Sputnik

A mandatária do bloco europeu usou as redes sociais para anunciar a movimentação citando uma publicação de Janez Lenarcic, comissário europeu para Administração de Crises. Mais cedo, a chanceler alemã, Angela Merkel, também afirmou que seu país está preparando ajuda para a Índia.

Estamos alarmados com a situação epidemiológica na Índia. Estamos prontos para apoiar. A UE [União Europeia] está reunindo recursos para responder rapidamente ao pedido da Índia de assistência por meio do Mecanismo de Proteção Civil da UE. Estamos totalmente solidários com o povo indiano!

Janez Lenarcic: 'Após pedido de ajuda da Índia, ativamos o Mecanismo de Proteção Civil da UE. A UE fará o máximo para mobilizar ajuda para apoiar o povo da Índia. O ERCC [comissário europeu para Administração de Crises] está coordenando os Estados-membros da UE que estão prontos para prover oxigênio e medicamentos urgentemente necessários de forma rápida'.

Outros países como Estados Unidos e Reino Unido também ofereceram apoio a Nova Deli para lidar com a crise de saúde. Da mesma forma, a Rússia se ofereceu para fornecer oxigênio medicinal e remdesivir à Índia, um medicamento antiviral usado em alguns países para o tratamento da COVID-19.

União Europeia pretende enviar ajuda à Índia para deter avanço recorde da COVID-19 no país

Em meio ao pior momento da pandemia no país, falta oxigênio em diversas regiões indianas e cenas de desamparo por dificuldades no acesso ao atendimento médico se multiplicam. Uma nova variante também foi descoberta na Índia, e diversos países estão restringindo a entrada de pessoas vindas do país asiático, incluindo Itália, Alemanha, Irã e Canadá.

A Índia está em segundo lugar em termos de número de casos confirmados de COVID-19, com quase 17 milhões até agora, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 32 milhões de casos, conforme dados da Universidade Johns Hopkins. Nas últimas semanas, o país asiático tem registrado recordes de casos da doença. Apenas no sábado (24) foram quase 350 mil novas infecções detectadas.

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