Polícia italiana prende suspeito de participar de ataque terrorista em Nice em 2016

A polícia italiana informou nesta quinta-feira (22) que capturou um cidadão albanês suspeito de fornecer armas para Mohamed Lahouaiej Bouhlel, que matou 86 pessoas em julho de 2016, ao atropelar uma multidão com um caminhão na cidade francesa de Nice.
Sputnik

Segundo a polícia italiana, Endri Elezi, de 28 anos, foi detido durante a madrugada de quarta (21) para quinta-feira (22) em Sparanise, cidade próxima a Caserta, no sul da Itália. A França, por sua vez, emitiu uma ordem de prisão europeia contra o suspeito.

"Acreditamos que ele esteva na Itália, pelo menos, desde o início deste ano. [...] Estamos investigando as possíveis conexões entre ele e outras pessoas que vivem nessa mesma área ou em outras partes do país", disse o chefe da agência antiterrorismo da Itália, Diego Parente, citado pela agência Reuters.
Polícia italiana prende suspeito de participar de ataque terrorista em Nice em 2016

Bouhlel, um cidadão tunisiano, foi abatido pela polícia após o ataque no Passeio dos Ingleses, em Nice, em 14 de julho de 2016, no feriado nacional do Dia da Bastilha na França.

A Itália realizou diversas operações contra suspeitos de apoiarem militantes islamitas no últimos anos.

Em março, um argelino foi detido na cidade de Bari, no sul do país, com base nas evidências de que ele havia oferecido apoio aos responsáveis pelos ataques coordenados que mataram 130 pessoas em Paris em 2015.

O suposto cúmplice foi identificado como Endri Elezi, de 28 anos. A França emitiu um mandado de prisão europeu contra ele, e ele foi preso na madrugada de quarta [21] para quinta-feira [22] em Sparanise, uma cidade perto de Caserta, no sul da Itália.

Em 2016, o tunisiano Anis Amri foi morto pela polícia em Milão, poucos dias depois de realizar um ataque mortal com um caminhão em uma feira natalina em Berlin em 2016.

"A prisão de Endri Elezi [...] confirma a grande habilidade dos investigadores antiterroristas da polícia estatal e a eficácia da cooperação internacional ", disse a ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese, em comunicado.
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