Duterte só partirá para confronto se China extrair petróleo em águas disputadas, informa mídia

Filipinas têm enfrentado escalada de tensões com China por desavenças em águas disputadas, mas sublinharam não querer arriscar "hostilidades indesejadas".
Sputnik

O presidente filipino, Rodrigo Duterte, acredita que desafiar Pequim no mar do Sul da China apenas ocasionaria violência, e que confronto poderia acontecer somente se o gigante asiático extrair petróleo em águas disputadas, reporta a agência Bloomberg.

Na segunda-feira (19), em uma breve coletiva de imprensa emitida em emissora nacional filipina, Duterte afirmou que apenas enviaria embarcações da Marinha filipina para águas contestadas se o gigante asiático fosse em busca de petróleo nas mesmas. "Se eles [chineses] pegarem petróleo, então seria a hora de agirmos", declarou o presidente filipino, acrescentando que "se formos assegurar nossa jurisdição, será [um conflito] sangrento", citado pela mídia.

No entanto, Rodrigo Duterte afirmou que não estaria "muito interessado" nos recursos marinhos do mar do Sul da China. Nesse aspecto, comentou que daria à China "cinco embarcações da Guarda Costeira, e assim eles [chineses] poderiam persegui-las. Podem jogar uns contra os outros e ver quem é o mais rápido", citado pela Bloomberg.

A escalada de tensões entre Manila e Pequim tem se estendido desde o estacionamento de mais de 200 embarcações chinesas em território marítimo disputado entre as duas nações. A China, por sua vez, defende seu direito de usar as águas em causa, reforçando que apenas estacionou suas embarcações na zona devido ao mau tempo.

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