Antigas placas de civilização perdida confirmam 'precisão histórica' da Bíblia, afirma acadêmico

Um grande número de placas encontradas na Turquia há mais de um século revelou a cronologia da civilização hitita, que é mencionada várias vezes no Antigo Testamento.
Sputnik

Uma descoberta arqueológica relacionada à antiga civilização hitita e feita no início do século XX lança "uma nova luz sobre a Bíblia como um documento histórico", relatou na terça-feira (13) o jornal The Daily Express citando Tom Meyer, um professor de estudos bíblicos do Colégio Bíblico Shasta.

Segundo a mídia, a descoberta ajudou a confirmar a própria existência da civilização hitita que, apesar de ser mencionada mais de 50 vezes no Antigo Testamento, tinha um registro arqueológico bastante "insubstancial".

"Tudo isso mudou no início do séc. XX, quando o arqueólogo e linguista alemão Hugo Winckler soube de antigas placas de argila descobertas por saqueadores locais em uma pequena cidade moderna na Turquia, conhecida como Bogazkale", explicou Meyer.

Antigas placas de civilização perdida confirmam 'precisão histórica' da Bíblia, afirma acadêmico

Uma série de escavações nessa cidade, organizadas por Winckler entre 1906 e 1912, resultaram em uma grande quantidade de achados, incluindo uma torre fortificada, cinco templos, uma série de esculturas e um achado de cerca de 10.000 placas de argila antigas.

"A decifração posterior de algumas das placas em 1915 por Bedrich Hrozny, um professor tcheco da Universidade de Viena, levou à conclusão de que Bogazkale dos tempos modernos já foi a antiga capital do império hitita, conhecida ao longo da história como Hattusha", observa Meyer.

Como diz o jornal, as tábuas essencialmente "revelaram uma cronologia da história dos hititas nos séculos XIV a XIII a.C.", pelo que o professor argumenta que este achado também afeta a percepção da Bíblia.

"A redescoberta desta civilização perdida e o renascimento de sua língua serve como um aviso para aqueles que duvidam da precisão histórica da Bíblia", acrescenta Meyer. "Só porque uma descoberta não foi feita hoje, não significa que não possa ser feita amanhã".

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