EUA avisam Rússia de que 'haverá consequências' se agir 'agressivamente' com Ucrânia

Em uma entrevista neste domingo (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, advertiu sobre "consequências" que Rússia enfrentará se agir "agressivamente" contra a Ucrânia.
Sputnik

De acordo com a revista Politico, Blinken mostra-se preocupado com possíveis ações da Rússia nas fronteiras da Ucrânia.

"Existem mais forças russas estacionadas perto dessas fronteiras do que em qualquer outro momento desde 2014 [...]. É por isso que mantemos um contato e coordenação próximos com nossos aliados e parceiros na Europa", afirmou Blinken, citado pela mídia.

O secretário de Estado acrescentou ainda que "o presidente Biden tem sido muito claro a esse respeito. Se a Rússia agir de forma imprudente ou agressiva, haverá custos, haverá consequências", disse ele.

A Rússia e a Ucrânia têm visto suas relações piorar desde 2014, após a crise político-econômica na Ucrânia que resultou, entre outros, na reunificação da península da Crimeia com a Federação da Rússia.

Nas últimas semanas, a região de Donbass tem registrado um aumento de tensões. As autoridades independentistas da região têm denunciado que Kiev quer provocar uma nova escalada do conflito na região, relatando uma maior presença de tropas ucranianas ao longo da fronteira.
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A Rússia, por sua vez, afirma que "nunca foi parte deste conflito. Contudo, [...] sempre disse que não ficará indiferente ao destino dos falantes de russo que vivem no Sudeste do país", segundo Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin.

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