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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 9 de abril

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as principais notícias desta sexta-feira (9), marcada pela decisão do STF sobre a CPI da Saúde, pelas conversas para uso da vacina Sputnik V na Alemanha e clima otimista nas negociações sobre o acordo nuclear iraniano.
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Pandemia de COVID-19 no Brasil está longe do fim, diz diretor da Anvisa

Nesta quinta-feira (8), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que a pandemia de COVID-19 no Brasil está longe do fim. "O entendimento que temos aqui na agência — e não é um entendimento dos mais felizes — é que essa situação que atravessamos, ela está longe de seu fim", disse Torres durante sessão no Senado Federal. "Não há entre nós a convicção de que a fase pior tenha passado." Especialistas defendem a imposição de novas restrições para o combate à pandemia, conforme o país registra mais de quatro mil mortes diárias em decorrência do novo coronavírus. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou estados e municípios a restringirem a realização de eventos religiosos coletivos durante a pandemia. O Brasil registrou mais 4.190 mortes e 89.293 casos de COVID-19, totalizando 345.287 óbitos e 13.286.324 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

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STF impõe abertura de CPI da Saúde

Nesta quinta-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar suposta omissão do governo federal no combate à pandemia de COVID-19. O presidente da casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que vai aguardar notificação oficial do STF para se pronunciar definitivamente sobre o tema. O presidente, Jair Bolsonaro, por sua vez, disse que o Brasil está "sofrendo" e não precisa de mais "conflitos". "Teve decisões acontecendo e vocês sabem qual é a minha opinião, e vamos tocar a vida aí. O Brasil está sofrendo demais e o que menos precisamos é de conflitos", disse o presidente à CNN Brasil. "Respeito completamente a nossa Constituição", acrescentou Bolsonaro.

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Biden diz que atentados com arma de fogo são 'epidemia' nos EUA

Nesta quinta-feira (8), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os atentados com arma de fogo no país são uma "epidemia" que causa "constrangimento internacional" ao país. "É uma epidemia, pelo amor de Deus, e isso tem que parar [...]. É uma crise de saúde pública", disse o presidente. Mais de 40 mil norte-americanos morrem anualmente em decorrência de armas de fogo. Biden anunciou seis medidas de controle de armamentos, como a regulação de kits que permitem a montagem de armas domésticas e restrições à venda de braçadeiras. Parlamentares republicanos reagiram às medidas, dizendo que o presidente extrapola seus poderes ao legislar sobre assunto de competência do Congresso. Poucas horas após o anúncio de Biden, um atirador abriu fogo contra colegas em seu ambiente de trabalho, matando uma pessoa e deixando outras seis gravemente feridas no estado norte-americano do Texas.

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Eleições na Amazon sobre sindicalização nos EUA têm contagem de votos contestada

Trabalhadores da empresa Amazon contestam a legalidade de cerca de 500 cédulas durante contagem de votos de eleição sobre a sindicalização de funcionários da empresa no depósito em Bessemer, no estado norte-americano do Alabama. A empresa também contestou número indeterminado de cédulas, conforme reportou a Reuters. Com cerca de 3.200 votos apurados por autoridades do governo dos EUA, os resultados preliminares apontam para a derrota da proposta de sindicalização. Caso seja formado, o sindicato do Alabama será o primeiro de funcionários da empresa, que é a segunda maior empregadora dos EUA. Somente 11% da força de trabalho norte-americana é sindicalizada e a formação de organizações de trabalhadores apresenta tendência de queda desde a década de oitenta.

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Alemanha negocia compra da vacina Sputnik V com a Rússia

Nesta quinta-feira (8), o Fundo de Investimentos Diretos Russo (RDIF, na sigla em inglês) anunciou o início de negociações com representantes do governo da Alemanha sobre o fornecimento da vacina contra a COVID-19, Sputnik V, ao país europeu. O anúncio foi feito após o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, dizer que Berlim negociaria com os russos bilateralmente, caso a União Europeia se recuse a fazê-lo. "A Comissão da União Europeia disse ontem que não vai assinar contratos [para a compra da Sputnik V] como fez com outros fabricantes, como a BioNTech, por exemplo. Então eu disse que nós conversaríamos bilateralmente com a Rússia", disse o ministro alemão ao canal WDR. Pesquisa realizada pela YouGov aponta que 55% dos alemães tomariam a vacina russa, 19% seriam céticos, enquanto 12% dizem não estarem preparados para tomar nenhum imunizante contra a COVID-19, reportou o jornal Handelsblatt.

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Negociações sobre acordo nuclear iraniano são retomadas em Viena

Nesta sexta-feira (9), China, Rússia, França, Alemanha e Reino Unido devem se reunir com autoridades do Irã para nova rodada de negociações sobre a volta dos EUA ao acordo nuclear iraniano. Apesar de EUA e Irã ainda não terem se engajado em negociações diretas, ambos os países fizeram declarações positivas sobre a retomada do diálogo. Os EUA anunciaram estarem prontos para retirar sanções econômicas relacionadas ao programa nuclear iraniano, caso Teerã garanta o cumprimento das obrigações impostas pelo acordo. Dois grupos de trabalho foram montados para garantir o alinhamento entre as sanções e as obrigações iranianas. O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, se reuniu com o negociador iraniano, Abbas Araghchi, para debater o futuro das inspeções nas instalações nucleares do país persa.

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