Contágio de Fernández não foi causado por nenhuma das novas variantes

A linhagem do novo coronavírus que infectou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, não é de nenhuma das novas variantes.
Sputnik

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) pela equipe médica que trata o mandatário argentino.

"Um estudo completo de sequenciamento do genoma do SARS-CoV-2 foi realizado. A linhagem identificada (B.1.1.1) não corresponde a nenhuma das novas variantes circulantes que estão causando preocupação", informou a Unidade Médica Presidencial em um relatório assinado pelo médico Federico Saavedra.

Segundo o relatório, o presidente está estável, sem sintomas e com evolução favorável. "O quadro clínico é ameno. Os comportamentos infecciosos são acertados diariamente com especialistas no assunto", diz o documento.

O relatório informa que Fernández "continuará a cumprir o isolamento obrigatório, sob estrita supervisão médica".

Na semana passada, o presidente argentino testou positivo para a COVID-19 após apresentar febre e dor de cabeça.

Fernández, o primeiro presidente da América Latina a ser vacinado contra o coronavírus, recebeu a primeira dose da Sputnik V no dia 21 de janeiro, e a segunda no dia 10 de fevereiro. Segundo a Unidade Médica Presidencial, seu quadro clínico "é brando em grande parte devido ao efeito protetor da vacina recebida".

O instituto desenvolvedor da vacina russa Sputnik V – o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya – assegurou no último sábado (3) que a vacinação protegerá o presidente argentino das formas graves da COVID-19.

Mais cedo nesta segunda-feira (5), Fernández destacou a "tranquilidade" com que enfrenta a COVID-19 por ter recebido a vacina russa Sputnik V.

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