Pesquisa: quase 60% dos alemães dizem que se vacinariam com a Sputnik V

Um total de 57% dos cidadãos alemães expressaram disposição para serem inoculados com a vacina russa Sputnik V contra a COVID-19, caso seja aprovada na União Europeia (UE) e na Alemanha.
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Os dados foram colhidos por uma pesquisa realizada pelo instituto Forsa e publicados pelo grupo de mídia RTL. A pesquisa entrevistou 1.001 alemães.

De acordo com o levantamento, a aprovação em relação à vacina Sputnik V na Alemanha aumentou desde a pesquisa anterior. A proporção de pessoas que se diziam prontas para serem vacinadas com a Sputnik V na Alemanha era de 45% no início de fevereiro deste ano.

A vacina russa Sputnik V foi a primeira a ser aprovada no mundo, ainda em agosto de 2020. Com eficácia de 91,6%, conforme dados de estudos clínicos publicados na revista Lancet em fevereiro deste ano, o imunizante já foi aprovado em mais de 55 países e é o segundo com mais pareceres positivos entre os órgãos sanitários nacionais mundo afora.

A pesquisa encomendada pelo grupo RTL revela ainda informações sobre a opinião dos entrevistados sobre a vacinação. O levantamento aponta que 69% dos alemães querem ser vacinados contra a COVID-19, mas 44% não querem ser vacinados com a vacina desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford. Cerca de 10% dos entrevistados querem esperar algum tempo antes de serem vacinados e outros 8% não pretendem tomar nenhuma vacina.

Pesquisa: quase 60% dos alemães dizem que se vacinariam com a Sputnik V

A Alemanha é atualmente um dos países mais impactados pela pandemia da COVID-19, apesar de apresentar resultados relativamente melhores que países da região, como a França, a Espanha e o Reino Unido. Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, o país acumula um total de 2.869.221 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e quase 76,5 mil mortes causadas pela doença.

A vacinação continua em curso no país, acompanhada de medidas de restrições sociais. Segundo levantamento do site Our World in Data, 9,22 milhões de alemães receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a COVID-19, sendo que o país tem cerca de 83 milhões de habitantes.

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