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Após incitar motim da PM, deputada Bia Kicis apaga publicação e pede investigações

Após morte de soldado em Salvador, parlamentares da base governista estimulam motim da PM contra governador da Bahia.
Sputnik

A morte do policial militar Wesley Soares Góes, neste domingo (28), gerou reações nas redes sociais, principalmente por parte de deputados da base do governo de Jair Bolsonaro.

Por meio de diversas publicações nas redes, a base bolsonarista defendeu o policial militar baleado, enfatizando que ele lutava pelos direitos dos trabalhadores em ir para rua, apesar das restrições impostas em função da COVID-19.

A deputada e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) Bia Kicis, chegou a escrever: "Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal", escreveu.

Diante da repercussão do comentário, a deputada apagou a publicação e pediu para "aguardar as investigações".

​Já o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que "aos vocacionados em combater o crime, prender trabalhador é a maior punição". Ele também comentou o episódio em Salvador.

​O deputado José Medeiros publicou nas redes sociais uma imagem do governador Rui Costa com as mãos sujas de sangue. "Esse é governador da Bahia, do PT", escreveu. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) também compartilhou o vídeo de Wesley. "Sinto muito a morte do PMBA. É muito difícil aguentar tanta pressão", escreveu a parlamentar no Twitter.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, engrossou o coro de bolsonaristas que usaram as redes sociais para relacionar a morte do PM com insubordinação às ordens do governador.

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