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'Bastante efetiva', diz maior autoridade médica dos EUA sobre Sputnik V

O médico infectologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, disse que observou relatórios sobre a Sputnik V e que a vacina era "bastante efetiva". 
Sputnik

Recentemente, foi revelado que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) pressionou o Brasil contra a compra do imunizante russo para a COVID-19. 

A eficácia da Sputnik V é de mais de 90% e foi validada recentemente pela tradicional revista científica The Lancet. A vacina está sendo usada em mais de 50 países do mundo. 

"Eu dei uma olhada em alguns relatórios. Parece muito bom", disse Fauci sobre o imunizante em entrevista para o programa de rádio de Hugh Hewitt.

Além disso, o infectologista disse que a vacina CoronaVac, desenvolvida na China, também deveria ser "boa", mas ainda não tivera tempo para revisar seus dados e se sentir "confortável" para dar um parecer.

Acordos no Brasil

A Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya com financiamento do Fundo Russo de Investimentos Diretos. O governo do Brasil assinou acordo para compra de dez milhões de doses do imunizante. 

O Consórcio Nordeste, por sua vez, firmou contrato para compra de 39,6 milhões de doses da Sputnik V, para serem destinadas ao Plano Nacional de Imunização do governo federal. 

Além disso, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse que fechou contrato para compra de três milhões de doses da vacina russa, enquanto a prefeitura de Maricá, no Rio de Janeiro, vai adquirir 500 mil doses. O imunizante ainda não teve registro para uso emergencial concedido pela Anvisa.

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