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Biden enviou carta a Bolsonaro propondo união contra pandemia, diz Planalto

A carta de Joe Biden ao presidente Jair Bolsonaro, datada de 26 de fevereiro, foi divulgada pelo Palácio do Planalto um dia após Lula ter dado uma declaração pedindo colaboração do presidente dos EUA na vacinação contra a COVID-19 no Brasil.
Sputnik

Em nota publicada nesta quinta-feira (18), o Palácio do Planalto informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro em 26 de fevereiro propondo união entre os dois países na luta contra a pandemia e pela preservação ambiental.

De acordo com o governo brasileiro, o documento foi uma resposta da administração Biden a uma carta enviada por Bolsonaro na ocasião da cerimônia de posse do presidente norte-americano, em 20 de janeiro. 

"O presidente Biden saudou a oportunidade para que ambos os países unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente, em alusão ao caminho para a COP26 e para a Cúpula sobre o Clima, esta última a ser sediada pelos EUA em 22 de abril próximo", diz a nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

De acordo com o Planalto, Biden "salientou que seu governo está pronto para trabalhar em estreita colaboração com o governo brasileiro neste novo capítulo da relação bilateral", acrescentando que "não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos".

Biden enviou carta a Bolsonaro propondo união contra pandemia, diz Planalto

O presidente norte-americano também teria destacado o histórico dos dois países na "luta pela independência, defesa de liberdades democráticas e religiosas, repúdio à escravidão e acolhimento da composição diversa de suas sociedades".

Na última quarta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que o presidente dos EUA, Joe Biden, poderia doar parte do estoque de vacinas contra a COVID-19 excedentes ao Brasil. A declaração foi encarada como um gesto estratégico de contraposição do petista à postura do governo Bolsonaro na luta contra a COVID-19.

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