Crise em Mianmar: mortes em protestos após golpe chegam a 149, diz ONU

Braço das Nações Unidas responsável pelos direitos humanos divulgou nota sobre a situação em Mianmar. ONU também fez apelo para que junta militar pare de matar e prender manifestantes.
Sputnik

De acordo com informações da ONU publicadas em uma rede social nesta terça-feira (16), ao menos 149 pessoas morreram em Mianmar desde o golpe de Estado no início de fevereiro.

Mianmar: o número de mortos está aumentando - 68 pessoas mortas desde sábado [13] - e as prisões arbitrárias continuam. Estamos profundamente preocupados com a intensificação da repressão e conclamamos os militares a pararem de matar e deter os manifestantes.

A publicação foi feita pelo escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas. A agência denunciou ainda centenas de desaparecimentos, prisões arbitrárias e torturas.

Ainda segundo a ONU, 37 jornalistas foram presos no país, incluindo 19 que permanecem detidos. A agência concluiu o comunicado afirmando que foram confirmadas 39 mortes no domingo (14), dia mais letal desde o golpe, e mais 11 na segunda-feira (15).

O golpe em Mianmar

Alegando fraude nas eleições, generais derrubaram, no dia 1º de fevereiro, o governo de Mianmar e prenderam a líder do país, Aung San Suu Kyi, e o presidente Win Myint, além de outros políticos locais. O golpe pôs fim a seis anos de uma experiência democrática após mais de cinco décadas de ditadura militar.

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