A informação foi dada por um alto funcionário dos EUA nesta segunda-feira (15), segundo noticiado pela Reuters.
"Se os dados forem positivos e tudo correr bem, a Agência de Alimentos e Medicamentos [Food and Drug Administration, FDA] poderia concluir suas análises e emitir uma autorização de uso de emergência em cerca de um mês, adicionando mais uma vacina ao arsenal do país", disse o Dr. Francis Collins, diretor dos Institutos Nacionais da Saúde (National Institutes of Health, NIH).
A vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, foi autorizada para uso na União Europeia (UE) e em muitos países, mas ainda não recebeu autorização do órgão regulador dos EUA.
Vários países da UE suspenderam a administração da vacina AstraZeneca após relatos de Dinamarca e Noruega de possíveis efeitos colaterais graves, incluindo sangramento e coágulos sanguíneos.
Questionado, Collins disse que não viu pessoalmente os dados, mas foi "bastante tranquilizado" por declarações de reguladores europeus de que os problemas podem estar ocorrendo por acaso e não estão relacionados à vacina.
Um comitê consultivo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) está examinando o assunto.