Alemanha, Itália, França e Espanha fecham acordo sobre produção conjunta da Sputnik V

No mês passado, a Hungria se tornou a primeira nação da União Europeia (UE) a aprovar o uso da Sputnik V, que já foi autorizada em 50 países.
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Nesta segunda-feira (15), o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF, na sigla em russo), fechou acordos com empresas da Itália, Espanha, França e Alemanha para iniciar a produção conjunta da vacina russa Sputnik V, anunciou Kirill Dmitriev, diretor-geral do RDIF.

"Atualmente, há negociações adicionais em andamento para aumentar a produção na UE. Isso nos permitirá começar a fornecer a Sputnik V ao mercado único europeu assim que a aprovação for concedida pela Agência Europeia de Medicamentos [EMA, na sigla em inglês]", disse o diretor-geral.

Dmitriev acrescentou que o RDIF e seus parceiros estão prontos para começarem a fornecer vacinas aos países da UE que autorizarem de forma independente a Sputnik V.

O medicamento até agora foi aprovado para uso emergencial em 50 países, incluindo várias nações europeias, como Hungria, Eslováquia, Sérvia, Montenegro, San Marino e Macedônia do Norte.

Alemanha, Itália, França e Espanha fecham acordo sobre produção conjunta da Sputnik V

No Brasil, o Ministério da Saúde assinou contrato para a compra de dez milhões de doses da Sputnik V na sexta-feira (12). O cronograma aponta que 400 mil doses devem ser recebidas até o final de abril. Outros dois milhões de doses chegarão até o final de maio, enquanto 7,6 milhões de doses são esperadas até junho deste ano.

Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya) e promovido pelo RDIF, a vacina russa tornou-se o primeiro medicamento anticoronavírus registrado no mundo em agosto de 2020. De acordo com a análise de ensaios clínicos de fase três, publicada no The Lancet, a vacina tem uma taxa de eficácia de 91,6% contra a COVID-19.

A Agência Europeia de Medicamentos está atualmente conduzindo uma revisão contínua da vacina, o RDIF disse que a Sputnik V poderia ser fornecida a 50 milhões de residentes da UE a partir de junho, assim que a EMA aprovar seu uso.

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