Governo dos EUA terá que compartilhar dados sobre OVNIs e 'homenzinhos verdes', afirma ex-senador

Enquanto algumas pessoas rejeitam os relatórios sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) como fantasia, outras argumentam que os avistamentos podem representar uma ameaça à segurança nacional.
Sputnik

Em 2020, o Pentágono estabeleceu uma força-tarefa dedicada a avistamentos de OVNIs e foram compilados vários relatos de incidentes relacionados a alienígenas. Com a possível atividade extraterrestre há muito tempo incomodando cientistas e cidadãos, o novo destacamento só aumentou a curiosidade em torno dos "homenzinhos verdes".

"No passado, os pilotos tinham medo de relatar essas coisas estranhas acontecendo, por medo de que isso afetasse suas promoções", afirmou a um podcast do portal Nextgov Harry Reid, ex-senador democrata pelo estado de Nevada.

Enquanto estava no Congresso, Reid ajudou a garantir financiamento para o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas, um esforço silencioso de estudo de OVNIs que se tornou público em 2017. Esse grupo é considerado um precursor da força-tarefa do Pentágono.

Governo dos EUA terá que compartilhar dados sobre OVNIs e 'homenzinhos verdes', afirma ex-senador
"A única coisa que estabelecemos é que não foram uma dúzia de pessoas que viram essas ocorrências. Nem 100 delas. Milhares de pessoas viram", garante Reid. Há muito que as pessoas ficam intrigadas com a ideia de "homenzinhos verdes" e, de acordo com o ex-senador, é isso que as pessoas que encontram com ele costumam lhe perguntar.

Quer os avistamentos sejam realmente de origem extraterrestre ou venham de um adversário norte-americano terrestre, as pessoas esperam que a força-tarefa use tecnologia sofisticada para encontrar a verdade, comenta Reid.

Joseph Pesce, astrofísico que também participou do programa, disse que não descarta a possibilidade de ferramentas de outro mundo serem usadas para "compreender o Universo que nos rodeia e nossa parte nele. […] A viagem espacial é difícil, por muitas razões […]. [Mas] não sou arrogante o suficiente para pensar que sabemos tudo sobre a natureza e o Universo, e as leis da natureza".

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