Governador de NY promete não renunciar apesar de alegações de assédio sexual

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse hoje (12) que não vai renunciar por causa das acusações de assédio sexual feitas contra ele por diversas mulheres, que o colocaram no meio de um terremoto político.
Sputnik

"Não vou renunciar", disse o governador aos jornalistas, citado pela CNBC, durante uma videoconferência para discutir estatísticas e a resposta do estado ao coronavírus.

As acusações de assédio sexual e comportamento inapropriado contra o governador democrata provocaram um tempestade política dentro seu próprio partido, com diversos nomes proeminentes, como os deputados federais por Nova York Alexandria Ocasio-Cortez e Jerry Nadler, pedindo sua renúncia. Cuomo, por sua vez, disse hoje (12) que as acusações são um movimento político.

Leia meu comunicado pedindo a renúncia do governador Andrew Cuomo.

"Eu não fui eleito por políticos, fui eleito pelo povo. Parte disso é que não integro o clube dos políticos. Políticos que não conhecem um único fato, mas, no entanto, elaboram uma conclusão e depois uma opinião. Para mim, eles são imprudentes e perigosos", disse Cuomo.

O governador de Nova York se pronunciou depois que cerca de 60 membros da Assembleia Legislativa do Estado de Nova York, que é formada por 213 legisladores, exigiram sua renúncia, o que levou o presidente da Assembleia, Carl Heastie, a autorizar ontem (11) o início de uma "investigação de impeachment" contra o governador.

Diversas mulheres, incluindo três ex-assessoras, alegam que Cuomo as assediou sexualmente, enquanto uma quarta mulher, que atualmente trabalha para o governador, teria dito a seus supervisores que ele a apalpou agressivamente após introduzir a mão por baixo de sua blusa. Outras mulheres disseram que foram tocadas por ele e que o governador falava com elas de forma inapropriada.

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