Chanceler venezuelano denuncia Colômbia após ataque a menores de idade

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, qualificou como atrocidades as violações dos direitos humanos na Colômbia, após um bombardeio do Exército Nacional colombiano que culminou na morte de várias crianças.
Sputnik

Nesta quinta-feira (11), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela compartilhou em seu Twitter a publicação de uma jornalista colombiana na qual ela critica o ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, por descrever como "máquinas de guerra" um grupo de pré-adolescentes assassinados por militares do país no início do mês. 

​Não cansaremos de insistir. As violações de direitos humanos, a violência do Estado e em geral, assassinatos e perseguições a líderes sociais na Colômbia são atrozes. Voltam a bombardear e assassinar crianças. E a "comunidade internacional" elogia Iván Duque [presidente colombiano].

No último dia 2, o Exército Nacional colombiano realizou uma operação em Calamar, povoado do departamento de Guaviare, na zona amazônica do país. O governo do presidente Iván Duque comemorou a eliminação de vários membros da dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) liderada pelo gerrilheiro Gentil Duarte, pseudônimo de Miguel Botache Santillana. Mais tarde, no entanto, segundo a imprensa do país, foi determinado que todas as 12 vítimas fatais eram menores de idade, incluindo crianças de nove e dez anos.

Em declarações à mídia colombiana na última quarta-feira (10), o ministro da Defesa, Diego Molano, disse que os jovens mortos eram máquinas de guerra e que foi legítima a ação das Forças Armadas.

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