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Vacina da Pfizer ganha registro definitivo no Brasil

Anvisa concedeu à vacina da Pfizer contra a COVID-19 registro definitivo em território nacional, apesar de a mesma ainda não estar sendo usada em vacinação contra o coronavírus no país.
Sputnik

Segundo nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a decisão foi tomada após 17 dias de análise sobre o imunizante desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.

O imunizante se tornou o primeiro contra a COVID-19 a ter registro definitivo no Brasil, apesar de não estar ainda disponível no país. Atualmente, a vacinação contra a COVID-19 no país é feita com a vacina da Oxford e a chinesa CoronaVac, as quais foram aprovadas em medida emergencial.

"O imunizante do Laboratório Pfizer/BioNTech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro", publicou o portal G1 nota do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

A vacina já havia sido submetida a testes no país, ao passo que uma oferta de 70 milhões de doses teria sido feita ao governo brasileiro no ano passado para entrega ainda em dezembro, de acordo com a Pfizer, sendo posteriormente recusada.

Ainda na ocasião, o governo também acusou a Pfizer de impor condições "abusivas" de contrato e afirmou que o imunizante geraria "frustração" entre os brasileiros devido ao pequeno número de doses.

Além disso, o ministério também criticou a tentativa da Pfizer de se isentar de responsabilidade em caso de efeitos colaterais da vacina, além de não poder ser punida caso atrasasse a entrega das doses.

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