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Executivos da Pfizer não aceitam condições de Bolsonaro para vender vacina ao Brasil, segundo jornal

A farmacêutica norte-americana Pfizer afirmou nesta segunda-feira (22) que não aceita as exigências feitas pelo governo brasileiro para vender sua vacina contra a COVID-19 ao país.
Sputnik

A Pfizer quer que o Brasil se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de efeitos adversos da vacina, desde que o uso emergencial e temporário seja concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, com base em depoimentos de executivos do alto escalão da empresa, que fizeram uma reunião virtual com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e também com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A farmacêutica pede também que qualquer litígio com o governo brasileiro seja resolvido em uma Câmara Arbitral de Nova York, além da exigência de que o governo brasileiro renuncie à soberania de seus ativos no exterior como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior.

​Segundo a Pfizer, apenas o Brasil, a Venezuela e a Argentina não aceitaram suas cláusulas de contrato, que seguem um padrão internacional.

Participaram do encontro também os diretores da Johnson & Johnson, que pretende vender a sua vacina, a Janssen, ao Brasil.

No domingo (21), o Ministério da Saúde, informou que pediu orientação ao Palácio do Planalto sobre como proceder para solucionar o impasse com a Pfizer.

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