Jacarés em Oklahoma estão sobrevivendo em água congelada (FOTOS)

O mau tempo chegou às partes do centro-oeste e do sul dos EUA trazendo consigo uma tempestade ártica, já chamada por alguns de Snowmageddon (Apocalipse de Neve), com temperaturas anormalmente baixas que afetaram a vida selvagem em zonas normalmente quentes.
Sputnik

Nesta semana, para sobreviverem às baixas temperaturas no estado americano de Oklahoma, os jacarés americanos tiveram de recorrer a um instituto natural que os distingue de seus primos crocodilos.

Jacarés enfiando seus focinhos através do gelo para respirar, no sudeste de Oklahoma. Biólogos em um santuário para vida selvagem no condado de McCurtain ficarão de olho neles durante o degelo. (Foto: David Arbour, Departamento de Conservação de Vida Selvagem de Oklahoma).

Vários jacarés foram flagrados colocando seus focinhos de fora da água congelada. Apesar das imagens, divulgadas pelo Departamento de Conservação de Vida Selvagem de Oklahoma na sexta-feira (19), terem preocupado alguns usuários das redes sociais, os especialistas asseguram que este comportamento é totalmente normal. Sendo chamado de brumação, este fenômeno ajuda os jacarés a diminuírem seu ritmo cardíaco e metabolismo, enquanto conseguem manter a capacidade de respirar em baixas temperaturas com seu corpo submerso.

"Quando fica muito frio, a resposta normal da maioria dos crocodilos é sair da água e tentar se aquecer novamente", explicou James Perran Ross, antigo cientista associado de ecologia e conservação da vida selvagem na Universidade da Flórida, em entrevista à LiveScience. O especialista adicionou que, uma vez que o ar é, normalmente, mais frio que a água quando a temperatura é baixa, estas criaturas de sangue frio poderiam congelar até à morte caso saíssem da água.

Houve também vários usuários das redes sociais que questionaram o tamanho da população atual de jacarés no estado em questão, pois esta tem vindo a aumentar exponencialmente nas últimas décadas. Porém, o departamento de vida selvagem sugeriu que apreciassem a fofura dos répteis.

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