Governo Biden não fará convites para a Rússia voltar ao G7

O governo Biden não pretende dar prosseguimento à intenção de Donald Trump de convidar a Rússia a voltar a integrar o G7.
Sputnik

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, deu a informação à imprensa nesta sexta-feira (19), a bordo do avião presidencial dos Estados Unidos, em voo em que Joe Biden também estava.

"Não acho que faremos novos convites para a Rússia, ou reiteraremos novos convites para a Rússia", disse Psaki a repórteres quando questionada sobre o assunto.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump manifestou o desejo de retorno da Rússia ao G7 diversas vezes. Em junho de 2020, Trump disse que muito dos debates nas cúpulas do G7 "são sobre Putin" e que, por isso, seria de "senso comum" convidar o presidente russo para o grupo.

"Obviamente, um convite seria feito em parceria com nossos parceiros do G7", acrescentou Psaki, citada pela AFP.

Nesta sexta-feira (19), foi realizada a primeira reunião digital do G7, que este ano foi organizada pelo Reino Unido. Foi o primeiro encontro dos países desde abril de 2020. O principal assunto debatido foi o combate à pandemia, incluindo o suporte ao consórcio COVAX e a distribuição global de vacinas.

Em declaração oficial, o G7 afirmou que pretende trabalhar em conjunto para "fazer de 2021 um ponto de inflexão para o multilateralismo e para moldar uma recuperação que promova a saúde e a prosperidade de nosso povo e planeta".

Governo Biden não fará convites para a Rússia voltar ao G7

A história deste grupo de países remonta aos anos 70, quando primeiro foi formado o G6. Com a entrada do Canadá, o grupo se tornou o G7. Após a dissolução da URSS e o surgimento da Rússia como um novo ator no cenário mundial nos anos 90, surgiu o formato G7+1, que ficou conhecido como G8.

O formato permaneceu assim até 2014, quando os outros países expulsaram a Rússia do grupo em consequência da incorporação da Crimeia no país.

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