Caixões de 1.800 anos são redescobertos em Israel e podem ter pertencido a casal (FOTOS, VÍDEO)

Os caixões são provenientes do período romano e foram datados entre 200 e 300 d.C..
Sputnik

Dois caixões de 1.800 anos foram descobertos durante a construção de um hospital para animais no safari de Ramat Gan na capital israelense, Tel Aviv, de acordo com o The Times of Israel.

Segundo arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), pela natureza ornamentada dos caixões, significava que provavelmente pertenciam a pessoas de alto status social.

Na verdade, há 25 anos atrás, os caixões já haviam sido avistados na região, mas foram transferidos para uma área próxima ao novo hospital e com o tempo, sucumbidos por areia e vegetação densa, sendo posteriormente esquecidos.

Acredita-se que os caixões tenham sido esculpidos em pedra extraída localmente, mas possivelmente eram imitações dos prestigiosos sarcófagos feitos de mármore proconesiano da ilha turca de Mármara.

"São dois caixões iguais decorados de forma idêntica com guirlandas e discos, e são do período romano, datados entre 200 e 300 d.C.. Provavelmente foram feitos para marido e mulher", disse o arqueólogo Uzi Rothstein citado pela mídia.

De acordo com a IAA, os discos decorativos nos caixões foram concebidos para proteger e acompanhar a alma em sua jornada para a vida após a morte, e guirlandas são uma decoração tradicional para estes objetos. Porém, nesses encontrados, entre as guirlandas, há espaços ovais no qual os arqueólogos acreditam que originalmente deveriam ser preenchidos com um motivo habitual de cachos de uva, mas por alguma razão desconhecida, o trabalho permaneceu inacabado.

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