Implantação de caças russos MiG-31BM no Ártico suscita 'preocupação' de mídia dos EUA

Recentemente a Rússia retomou patrulhamentos aéreos no Ártico e implantou caças interceptadores MiG-31BM no arquipélago de Novaya Zemlya, localizado no Extremo Norte da Rússia, a fim de proteger sua fronteira aérea.
Sputnik

A instalação de aviões nesta região causou alguma preocupação na mídia ocidental.

Revista Military Watch destaca as características e capacidades técnicas dos MiG-31. O interceptador tem sido a escolha de excelência para o Ártico por uma série de razões: seus chassis funcionam bastante bem em pistas de aterrissagem cobertas de neve ou gelo.

A aeronave se destaca por sua confiabilidade e velocidade supersônica, sendo capaz de atingir até 2.500 quilômetros por hora, o que lhe permite patrulhar vastos territórios.

O MiG-31BM consegue partilhar dados de forma automática. Seu radar detecta alvos a até 400 km de distância e pode destruí-los com mísseis ar-ar R-37M. Além do mais, a aeronave de combate russa já realizou treinamentos na estratosfera, alcançando alturas de 20 mil metros simulando um combate aéreo contra o inimigo.

A edição The Drive também escreveu sobre a implantação de interceptadores no Ártico, notando que Moscou está reforçando suas defesas no Extremo Norte.

A revista sugere que, após o envio de novos MiG-31BM ao Ártico, jatos MiG-31K também podem aparecer na região armados com mísseis hipersônicos Kh-47M2 Kinzhal. Contudo, é possível que no Extremo Norte da Rússia também sejam usados outros caças modernos.

Os aviões MiG-31BM são uma versão modernizada do caça interceptador supersônico de longo alcance MiG-31, desenvolvido para detectar e destruir alvos aéreos em altitudes extremamente baixas, baixas e elevadas, tanto de dia como de noite e em quaisquer condições meteorológicas.

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