BBC rejeita acusações de parcialidade ideológica após ser banida da China por disseminar 'fake news'

A China baniu a BBC World News na quinta-feira (11), acusando-a de "graves violações cometidas nas reportagens do canal sobre a China".
Sputnik

Nesta sexta-feira (12), a BBC afirmou condenar a decisão das autoridades chinesas em banir o seu serviço de notícias de Hong Kong, sublinhando que o acesso a notícias imparciais é um direito humano fundamental e prometendo se esforçar para continuar transmitindo notícias aos cidadãos.

"Permanecemos do lado do nosso jornalismo, e rejeitamos totalmente as acusações de imprecisão e de parcialidade política. [...] Nossos jornalistas reportaram histórias da China continental e de Hong Kong de forma justa e verdadeira, tal como fazem em todo o lugar do mundo", afirmou a BBC em comunicado.

Na quinta-feira (11), a Rede Global de Televisão da China (CGTV, na sigla em inglês) reportou que o canal de notícias britânico BBC foi banido da China, tendo sua licença revogada por alegados motivos de parcialidade sobre tópicos relacionados ao gigante asiático.

Contudo, tal ação poderia ser resposta ao Ofcom, órgão regulador de mídia britânico, por ter revogado a licença da CGTV, acusando a companhia chinesa de ser controlada pelo Partido Comunista chinês (PCC). Não obstante, Pequim advertiu possuir o direito de responder de modo idêntico.

Anteriormente, a China já teria criticado a mídia em causa por disseminar "fake news" sobre como o país estaria lidando com a pandemia.

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